INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

terça-feira, 31 de julho de 2012

ENTRE ASPAS - "Desclassificação do conjunto de edifícios da Avenida da Liberdade"

Efetivamente há aqui culpa do organismo de tutela do Estado devido à falta de resposta rápida, à falta de fiscalização. Mas também há uma Câmara que tem de se considerar incompetente porque vê que estas obras estão a acontecer e nada faz. Aliás, num Estado de Direito, a primeira reação deveria pertencer-lhe, deveria ter sido a Câmara a alertar os promotores e os projetistas de que aquilo que estavam a propor era profundamente errado.
Mas não, nada, rigorosamente nada fez. Demitiu-se das suas obrigações. E depois veio dizer que a culpa era dos outros!!! Infelizmente nada que se estranhe!
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sexta-feira, 20 de julho de 2012

QUARTEIRÃO DO THEATRO CIRCO - processo de classificação arquivado

As obras realizadas na Avenida da Liberdade, no quarteirão do Theatro Circo, resultaram no arquivamento do processo de classificação, como imóvel de interesse público, do conjunto de edifícios do séc. XX que constituíam testemunhos de uma fase da evolução da arquitetura urbana da cidade.
A CMB estranha?!
Os bracarenses o que dizem?
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terça-feira, 17 de julho de 2012

ENTRE ASPAS - "Um museu da memória de Braga no Parque da Ponte"


Espalhados pelo recinto do parque da Ponte, estavam diversos elementos graníticos que pertenceram a monumentos desmantelados da nossa cidade. Tratava-se de um autêntico museu a céu aberto que merecia ser preservado, de forma a manter viva a memória do passado da nossa cidade. Estamos a falar de praticamente todos os elementos da fachada da igreja do Convento dos Remédios, demolido em 1911; do cruzeiro do Senhor da Saúde e seu alpendre, outrora no Campo das Carvalheiras; do pórtico jónico que pertencia à antiga fachada da igreja do Salvador; ao arco do antigo mercado do Peixe; e, ainda, da magnífica porta rococó que outrora pertenceu à igreja do Paço.

Brevemente, vai ser entregue à Câmara Municipal uma petição de cidadãos bracarenses requerendo o regresso das pedras retiradas, desta vez acompanhadas de placas com a devida informação acerca dos monumentos de onde vieram e a referência do local onde se encontravam. 
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terça-feira, 10 de julho de 2012

PARQUE DA PONTE E CONVENTO DOS REMÉDIOS - abaixo-assinado

Os elementos do Convento dos Remédios que se encontravam no Parque da Ponte foram transferidos para espaços em redor do parque de estacionamento de viaturas da CMB, no Pópulo. 
A ASPA associa-se ao movimento de cidadãos que intervém no sentido do regresso ao Parque da Ponte dos elementos de monumentos desaparecidos em Braga, nomeadamente o Convento dos Remédios e, como tal, aqui fica o abaixo-assinado.
Se pretende participar nesta tomada de posição, recolha assinaturas e envie para o apartado da ASPA (Apartado 78      4711 - 909 BRAGA)... a ASPA se encarregará de as fazer chegar aos promotores da iniciativa.
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Para melhor compreender a problemática...





terça-feira, 3 de julho de 2012

ENTRE ASPAS - "E aos poucos a memória de Braga desvanece-se"

Há valores que integram um património comum e que perduram para além dos destinos individuais e do quotidiano. Referências que se conservam ao longo de décadas e séculos, de que temos como exemplo a fisionomia de avenidas, praças, largos, jardins. 
As cidades são, portanto, cenários duráveis que perduram e de modo nenhum estaleiros de obras e palcos de constantes mudanças porque, em boa verdade, são património comum que interliga gerações, esteios que suportam a arquitetura política e social dos países. Património comum que, como tal, a todos nós pertence.
É importante ter em consideração que nas Democracias efetivas nenhum poder se arroga ao direito de tomar decisões relevantes sobre as cidades sem as discutir em profundidade com a Sociedade Civil, com toda uma série de entidades que existem para lá das instituições oficias. 
Por que motivo em Braga não é assim?
Os textos "E aos poucos a memória de Braga desvanece-se",  publicados na coluna Entre Aspas, no Diário do Minho, constituem mais um contributo para uma reflexão séria e fundamentada centrada na cidade de Braga.
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