INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ENTRE ASPAS - "A Câmara Municipal de Braga versus Património Arqueológico e Histórico"

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Diário do Minho - 23 de setembro 2013
Nas áreas urbana e rural do concelho de Braga são inúmeros os vestígios arqueológicos e históricos, da Pré-História Recente à Idade Contemporânea. No Minho é o concelho com a maior percentagem de sítios ou imóveis classificados como de Interesse Nacional ou Público. No total são 60!
Este importante recurso científico, cultural, pedagógico e turístico nunca comoveu o eng. Mesquita Machado cuja atenção esteve sempre desviada noutros sentidos.

Na área do Teatro Romano as estruturas mais sensíveis encontram-se cobertas com plásticos negros. Entretanto o equipamento de apoio à visita dos banhos romanos está a necessitar de obras de manutenção.

E a tão falada recuperação das Sete Fontes, continua a a marcar passo...  

Braga terá perdido o comboio do Património e do seu aproveitamento como recurso científico, cultural, pedagógico e turístico, agora que o dinheiro é caro e escasso? 
Com inteligência, trabalho e ainda que as verbas sejam poucas poderá estabelecer-se um nova dinâmica, desde que os cidadãos assim o queiram e essa seja, de facto, a prioridade da autarquia ao contrário do que se verificou nas últimas décadas.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ENTRE ASPAS _ "Pacto dos autarcas - mea culpa ou hipocrisia eleitoral?

Construir cidade, numa linha de sustentabilidade, implica assumir as consequências ambientais das decisões para o território, perspetivando-as à escala local, de modo a evitar consequências diretas na população. As boas práticas locais refletem-se também positivamente à escala global, contribuindo para a redução da emissão de gases com efeito de estufa e de alterações climáticas. 
Pensar globalmente e agir localmente é, hoje em dia, o grande lema da ação autárquica responsável/sustentável.
Este texto constitui um desafio à reflexão centrada em Braga... cidade que ainda não tem um parque verde e em que as filas de trânsito denunciam a falta de investimento em transporte público que sirva a população.

Diário do Minho - 9 set 2013